Coruja Diurna

Ao romper do dia, lá está ela, a guardiã dourada da manhã,

Com olhos que capturam o nascer do sol,

Ela desperta o mundo, sob a luz matinal,

Na quietude da alvorada, sua vigília começa.

Oh, coruja diurna, tua presença é uma pintura,

Penas tingidas com os tons do amanhecer,

Cada olhar teu é um poema,

Cada voo, um sussurro de sabedoria.

Entre os galhos altos, tu observas o mundo,

Teus olhos de ouro refletem a luz do dia,

Com serenidade e graça, percorres os céus,

Num balé silencioso que acalma a alma.

Tua beleza é o cântico da natureza,

Nas penas, uma tapeçaria de segredos antigos,

Teu canto suave ecoa nas manhãs silenciosas,

Revelando a harmonia oculta no cotidiano.

Guardas os segredos das horas quietas,

És a sentinela da luz e da sombra,

Na tua presença, sentimos o sagrado,

O toque suave da eternidade na nossa pele.

Contemplar-te é encontrar a poesia da vida,

Nos teus olhos, a clareza e a profundidade,

Na tua essência, a união do visível e do invisível,

E no teu voo, a promessa de um novo dia.

Assim, oh coruja diurna, nos conduz ao mistério,

Envoltos na tua magia serena e vigilante,

Tu és a alma da alvorada, a guardiã do sol nascente,

Uma ode viva à beleza transcendente da natureza.

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